Em 1914 uma dissidência no América levou vários jogadores para o Fluminense. Entre esses jogadores o fenomenal goleiro Marcos Carneiro de Mendonça e o meio campo Carlos Alberto.
Carlos Alberto era um jogador habilidoso mas não dispunha na época dos requisitos básicos quase que obrigatórios para os padrões tricolores : ser branco , de família tradicional e educado. Mulato e de origem humilde ganhou espaço no time por seu bom futebol . Por ser mulato Carlos Alberto tinha receio da reação da torcida em relação a sua cor e antes de entrar em campo cobria o corpo de pó de arroz para disfarçar. Ele só não imaginava que com o decorrer das partidas o suor aos poucos deixava a mostra sua verdadeira cor. Ele fez isso exatamente contra o seu ex clube o América e a torcida americana percebendo o fato não perdoou e começou a chamar o jogador de pó de arroz. O que para uns era uma gozação e uma provocação para o Fluminense virou a mais perfeita tradição de um clube aristocrático
Para Marcos Carneiro de Mendonça, companheiro de Carlos Alberto tanto no América quanto no Fluminense a história não era bem assim . Segundo o ídolo tricolor, Carlos Alberto ao fazer a barba passava e não tirava totalmente do rosto um pó branco o que acabava fazendo um grande contraste com sua pele o que de fato acabou gerando a reação das outras torcidas chamando o time do Fluminense de pó de arroz..
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