Em 1911, fundou-se em Maceió, o Clube Alagoano de Regatas. Sua sede ficava situada na Rua do Comércio, 138. Apesar do nome, não havia remadores nem baleeiros na nova agremiação. A mensalidade era de quinhentos mil réis e gerava pouca receita. Entre os seus fundadores estavam os jovens Lafaiete Pacheco, Antônio Bessa, Celso Coelho e Alexandre Nobre. O primeiro procurou junto aos companheiros um aumento nas mensalidades, mas a ideia não foi aceita pela maioria.
Lafaiete Pacheco então procurou Antônio Vianna e explicou-lhe sua ideia de criar um clube de regatas na Pajuçara. Aceita a ideia, foram convidados outros sete rapazes para fundar um novo clube em Alagoas.
Na Rua Jasmim, na Pajuçara, no dia 20 de setembro de 1912, foi fundado o Clube de Regatas Brasil com o lema: Esporte pela Pátria Forte. Além de Lafaiete Pacheco e Antônio Vianna, assinaram a ata de fundação os seguintes desportistas: João Luiz Albuquerque, Waldomiro, Pedro Cláudio Duarte, Tenente Julião, Agostinho Monteiro, Francisco Azevedo Bahia e João Viana de Souza. Os primeiros passos do clube foram dados na regata, aderindo ao futebol apenas em 1916.
Através de Lafaiete Pacheco, o CRB comprou, em Santos, seu primeiro yole (barco de competição). Duzentos mil réis foi o valor. Os sócios contribuíram com 100 mil réis e os outros 100 foram tomados emprestados. A embarcação chegou no navio Itapetinga. Era um barco bonito, moderno, um oito remos com patrão. Os treinamentos foram realizados no trajeto marítimo da Ponta Verde para Pajuçara.
Os dirigentes do Clube de Regatas Brasil tiveram que conseguir um local para a construção de uma garagem. O terreno encontrado é o mesmo onde hoje se situa a sede social do clube. O terreno era aberto e foi necessário que novamente os fundadores do clube conseguissem dinheiro para comprar tábuas, cujo gasto foi de 3 mil réis.
Os primeiros times de futebol do CRB contavam com Haroldo Zagalo, pai do tetracampeão mundial Mário Jorge Lobo Zagallo. O time ainda contava com um alemão, extremamente habilidoso chamado Peter, Lauro Bahia e os irmãos Gondim.
Em 1927, o CRB conquista seu primeiro título estadual, só repetindo o feito três anos mais tarde. Na década seguinte, o Clube de Regatas Brasil somou cinco títulos, quatro deles consecutivos (37, 38, 39 e 40). Após o tetracampeonato, a torcida regatiana teve que amargar uma década inteira na fila para poder voltar a comemorar.
O CRB voltou a conquistar um tetracampeonato alagoano na década de 70, ao faturar o certame estadual de 1976 a 1979. O clube possui o maior artilheiro da história dos campeonatos alagoanos: Joãozinho Paulista, que vestiu a camisa alvirrubra nos anos 80 e marcou 160 gols pelo Galo. O recorde de gols em um único campeonato também pertence ao CRB: em 1995, Inha marcou 37 gols pelo clube na competição.
Em 1994, o CRB faz grande campanha na Copa do Nordeste, sendo finalista da competição. Na decisão do dia 15 de dezembro, no estádio Rei Pelé, o CRB deixou escapar o título ao ser derrotado pelo Sport por 3 a 2 nas penalidades, após o término da partida sem gols.
1939: Jogo da Sofia
A maior vitória do CRB sobre o CSA. A partida do dia 1º de outubro de 1939 ficou conhecida como o "Jogo da Sofia", quando o CRB venceu o rival por 6 a 0 na decisão do Campeonato Alagoano. Diz a história que o jogador Arlindo (um dos destaques do CRB na partida) era adepto do jogo do bicho e criava uma cabra chamada Sofia. De vez em quando, ele cantava uma modinha com todos os bichos do jogo, e ao chegar na cabra, ele dava uma paradinha e relembrava o jogo
1937 a 1940: primeiro tetracampeão alagoano
Foi em 1937 que o CRB começou sua caminhada rumo ao seu primeiro tetra. No primeiro turno, houve necessidade de um jogo extra entre CRB e Nordeste para se conhecer o campeão desta fase. O clube da pajuçara venceu por 6x4. Como também ganhou o segundo turno, o CRB foi o campeão da temporada de 1937 jogando quinze partidas. Venceu onze. Perdeu duas e empatou outras duas. Os jogadores campeões foram os seguintes: Vicente. Osvaldo. Lucena. Bacurau. Heider. Ariston. Moisés. Gouvéia. Edmar. Gondim. Arlindo. Edmundo. Duda Bocão. Paulinho. Maninho. Zequito Porto. Aldo. Badica. Eraldo. Cláudio Régis. Valério e Humberto.
No bi campeonato o CRB já havia contratado o técnico húngaro Franz Gaspar. Profundo conhecer do futebol ele armou um time excepcional e que chegou a ser chamado de “O Esquadrão de Aço”. E foi com este time que o clube chegou ao título com uma certa facilidade. O clube ganhou os dois turno disputando doze jogos. Venceu dez. Empatou um e perdeu outro. Os bi campeões foram: Humberto. Ariston. Osvaldo. Heider. Valério. Maninho. Cláudio Régis. Gouveia. Arlindo. Duda Bocão. Gaspar. Overlack. Moisés. Ventania. Moróró e Dório. Em 1939 veio o tri campeonato. Um título invicto. Franz Gaspar sabia como ninguém mover as peças do seu time para ganhar os jogos. Mais uma vez ganhou o primeiro e o segundo turno disputando onze partidas. Venceu nove e empatou duas. Foi o ano do jogo famoso da “SOFIA”. A goleada no clássico CRB x CSA. Os 6x0 para o CRB continua como o maior placar da história entre os dois rivais. Os tri campeões foram: Humberto. Osvaldo. Bacurau. Ariston. Gabino. Gilfredo. Gaspar. Cláudio Régis. Ventania. Arlindo. Duda Bocão. Ramalho. Zadir e Heider. O centro avante Arlindo continuou como o grande artilheiro da equipe. Finalmente em 1940, o CRB conquistava seu tão sonhado título de tetra campeão. A equipe já estava amadurecida e foi necessário muita experiência para chegar a conquista inédita. Os jogadores já não tinham a mesma vitalidade das campanhas anteriores. Mas, orientados por Franz Gaspar, o time teve forças para superar todos os obstáculos. O primeiro turno o CRB conseguiu conquistar. No segundo, as coisas se complicaram. O CSA ficou com o returno e se habilitou a decidir o título em uma melhor de três. No primeiro jogo, vitória do CSA por 2x1. O CRB ganhou o segundo também por 2x1. No terceiro aconteceu um fato diferente. O jogo começou com muito sol e o CSA fez dois a zero. E segundo uma modinha cantada na época, “e a chuva chegou e a vitória do CSA o vento levou …” Com muita chuva o CRB empatou em dois a dois. A chuva foi tão forte que alagou o campo do mutange obrigando o arbitro pernambucano, Palmeira, a suspender a partida aos vinte e cinco minutos do segundo tempo. O restante do tempo foi disputado no mesmo local uma semana depois. Um gol de Cláudio Régis deu a vitória por 3x2 e o tetra campeonato ao CRB. Em treze jogos, os alvirubros venceram dez, empataram um e perderam dois. Fizeram parte da campanha do tetra os seguintes jogadores: Lisboa. Osvaldo. Louvain Ayres. Ariston. Gabino. Gilfredo. Cláudio Régis. Ventania. Arlindo. Duda Bocão. Heider. Birusca. Paraibano. Gaspar. Honorio. Zébino. Bacurau. Duílio. Ramalho. Luiz Quirino e Calú.
1949: o CRB arrasou o Comércio - 14x0
O torcedor que não foi ao estádio da pajuçara soube que o CRB arrasara o Comércio por 14x0, talvez tenha achado uma piléria do seu amigo informante. Só depois de ouvir três ou quatro vezes que o placar tinha sido mesmo 14x0 para os alvirubros, acreditou. É incrível que um clube como o Comércio que faz força de todo jeito, que ameaça de todas as maneiras, que gosta de arrepiar, que já venceu o mesmo CRB por 4x1 lá no mutange, tenha deixado se envolver pelas jogadas dos atletas do CRB. O Galo da Praia não chegou a se esforçar para ampliar o marcador e só atirava a gol quando sentia que podia chutar para as redes do adversário. Os atacantes do CRB quando se aproximavam da área encontravam facilidade para chutar e o goleiro Jorge nada podia fazer. Este foi o aspecto do jogo. Na fase final o Comércio se entregou totalmente ao CRB e a chuva de gols foi aparecendo, a ponto de apenas três jogadores do clube da pajuçara não terem marcado gols. O goleiro Bandeira, cansado de ficar em pé noventa minutos quase sem jogar. O zagueiro Miguel Rosas e a revelação do time Cacau. No início do primeiro tempo, o Comércio ainda fez uns três ataques contra a meta de Bandeira que passou um sério perigo quando o atacante Wilson ficou sozinho a sua frente, chutou na trave e Miguel Rosas corrigiu a brincadeira de Divaldo que quase causou o primeiro gol da tarde. Depois, o jogo pelo centro do campo foi se aproximando da área do Comércio e chegou a goleada. Jogo não houve. Houve uma chuva de gols que poderia ter sido maior se os atacantes do CRBnão tivessem se preocupado em treinar deslocamentos, única coisa que se viu no jogo, além dos gols. Se a turma da pajuçara tivesse a sede dos gols, o marcador poderia chegar a vinte. Laxinha abriu a contagem. Zé Cícero aumentou para dois na cobrança de um pênalti. O mesmo Zé Cícero fez 3x0. Aos 28 minutos Laxinha fez seu segundo gol. E Carlos Santa Rita completou o marcador do primeiro tempo: 5x0. No primeiro minuto do segundo tempo, Zé Cícero fez 6x0 na cobrança de outro pênalti. Dario fez 7x0. Tomires cobrando uma falta de fora da área colocou 8x0. Logo depois desse gol aos 13 minutos o atacante Nelson do Comércio deixou o campo sem nenhum motivo e sem avisar ao arbitro. Laxinha assinalou mais um gol para o CRB aos 23 minutos. Novamente Carlos Santa Rita marcou 10x0. E mais dois jogadores do Comércio saíram de campo sem permissão do juiz. Aos 29 Arédio fez 11x0. Laxinha marcou mais um. Divaldo também fez o seu aos 40 minutos e Pedrosa completou os 14x0 aos 42 minutos.
Embora abatido por 14x0, o Comércio soube perder. Não procurou usar de meios violentos para parar o adversário e suportou o peso da derrota. Apesar de três jogadores preferiram abandonar os companheiros e deixar o campo. O clube comerciário poderia ser grande se tivesse o apoio de todo o comércio maceioense. Na pajuçara vimos apenas Álvaro Oliveira e José Policarpo, dois esforçados diretores do clube azul, amarelo e vermelho. O técnico Morais não apareceu em campo, nem tão pouco o presidente do clube. O Regatas jogou com Bandeira. Divaldo e Miguel Rosas. Cacau. Tomires e Pedrosa. Zé Cícero. Arédio. Laxinha. Dario e Carlos Santa Rita. O Comércio com Jorge. Pirombá e Ariston. Fernando. Djalma e Aleixo. Nelson. Silô. Wislon. Tião e Peça. O juiz foi Cláudio Régis que não teve nenhum trabalho. O jogo foi realizado no dia 3 de setembro de 1949 pelo campeonato alagoano.
Anos 70: Pioneirismo e hegemonia no estado
Durante os anos 70 o CRB viveu um período cheio de conquistas e de glórias, no que é considerado até hoje como os "anos de ouro" da história do clube.
Em seus melhores dias o clube da Pajuçara revelou diversos craques, na famosa "geração de ouro" do CRB que contava com Joãozinho Paulista, Jorge da Sorte, Canavieiro e Silva.
Em 1970 o Regatas conquistava o título do Campeonato Alagoano numa disputa de pontos corridos entre 8 equipes. O Galo fez 14 jogos em sua campanha, venceu 10, empatou 1 vez e perdeu 3, somando 31 pontos, cinco a mais que o segundo, o ASA de Arapiraca. Em 1972 conquista novamente o título estadual ao bater o CSA por 2-1 na final. No ano seguinte conquista o bicampeonato novamente numa disputa de pontos corridos, mas desta vez numa campanha mais longa com 10 equipes, na qual o clube fez 18 jogos, venceu 12, empatou 4 e perdeu somente 2 vezes.
Em 1971 o CRB disputou o Campeonato Brasileiro - Série B, sendo o primeiro clube do estado a participar da competição. Foi também o primeiro do estado a disputar a primeira divisão, feito ocorrido em 1972.
Em 1975 conquistou o Torneio José Américo de Almeida Filho. O torneio não contou com as participações de Santa Cruz, Fortaleza, Náutico, Sport, Ceará e Bahia, que estavam envolvidos em disputas nacionais. O título veio após o clube ser o melhor colocado no segundo turno e decidir a final contra o Botafogo da Paraíba, melhor equipe do primeiro turno.
O CRB ainda conquistou o seu segundo tetracampeonato estadual entre 1976 e 1979.
Década de 90
No ano de 1992 o Clube de Regatas Brasil conquista seu 22° título alagoano. No ano seguinte conquista o bicampeonato e seu 23° título alagoano derrotando o CSA por 3x1 no Rei Pelé. Ainda em 1993 o galo disputou um torneio de acesso a série B contra times da Paraíba. Em 1995 conquista seu 24° título alagoano em outra decisão contra o CSA com o CRB tendo vencido dois jogos (2x1 e 3x2) e empatado o outro (1x1). O CRB voltaria a enfrentar seu maior rival na final do Campeonato Alagoano em mais três oportunidades (1996, 1997 e 1998), tendo sido derrotado pelo rival nesses três anos consecutivos.
1993: Campeão da seletiva AL-PB
Luciano Correia conta que Waldemar e Zé Maria entraram em acordo para informar à Federação Alagoana de Futebol (FAF) e à CBF a desistência de ambos ao convite da entidade máxima do futebol brasileiro em participar da seletiva. Na época, o argumento utilizado como “verdade” era de que a tal seletiva iria causar prejuízos financeiros a ambos os clubes. “Mas o que ninguém esperava era que, faltando pouco mais de um minuto para expirar o prazo para a inscrição, o Waldemar surpreendeu a todos com a confirmação do clube na seletiva. Até hoje, o Zé Maria procura o Waldemar”, diverte-se o hoje diretor de Futebol do Galo, Ednilton Lins, na época iniciando como dirigente na figura de colaborador. CRB chegou ao formulado Campeonato Brasileiro em 1994 depois de superar a seletiva para a Série B, realizada no ano anterior.
O Galo enfrentou apenas times da Paraíba e era o único representante alagoano no torneio. Foram oito partidas, seis vitórias e duas derrotas, o time venceu o Auto Esportes (duas vezes), o Botafogo (duas vezes), Treze e Campinense. Foi para esses dois últimos clubes que o Galo perdeu. CRB conquista o seu segundo título fora de Alagoas e seu primeiro interestadual.
Logo após o bicampeonato alagoano e a conquista do interestadual, o CRB participaria no ano seguinte (1994) pela segunda vez da Copa do Nordeste.
1994: Copa do Nordeste
A Copa do Nordeste de 1994 teve como sede a cidade de Maceió e naquele ano participaram 16 clubes, o Galo ficou no grupo C ao lado de Sport, Fortaleza e Vitória. Uma vitória, um empate e uma derrota, classificaram o CRB para a próxima fase da copa. Nas quartas de finais eliminou o Guarany de Sobral vencendo por 2x0. Na fase semifinal, um grande jogo e vitória por 3x2 sobre o surpreendente Cruzeiro de Arapiraca. Em 15 de setembro de 1994 com o estádio Rei Pelé lotado, foi realizada a final entre CRB e Sport. No tempo normal a partida terminou empatada em 0x0, então o jogo foi decidido nos pênaltis. O Galo acabou amargando o vice campeonato perdendo em uma dramática disputa de pênaltis por 4x2, em pleno estádio Rei Pelé.
Década de 2000
Em 2000 o CRB participou do Campeonato Brasileiro, o maior de todos os tempos, já que contava com a participação de 116 equipes, num modelo de disputa onde equipes da Séries A, B e C se enfrentaram numa mesma competição, a competição foi denomidada de Copa João Havelange. O CRB disputou o Módulo Amarelo juntamente de equipes como Paysandu, Remo e Fortaleza, e conseguiu ficar com a última vaga para a fase seguinte. O CRB também enfrentou o seu arquirival, CSA, vencendo o jogo por 2 a 0. Nas oitavas de finais de seu módulo o CRB enfrentou o São Caetano e foi eliminado, depois de empatar no Rei Pelé por 1 a 1 e perder fora de casa por 4 a 1. Em 2001 o CRB e muitas outras equipes como Guarani, Remo e Paysandu foram despromovidas da Série A do Campeonato Brasileiro pela CBF, que venceu a causa na justiça, apesar de ter sido bastante incoerente.
2002: Campeão Alagoano
Em 2002 o CRB comandado pelo jovem atacante Diego da Silva, artilheiro do Campeonato Alagoano daquele ano, sagrou-se campeão do torneio, esse que foi o 25º título estadual do galo, após derrotar o seu maior rival, CSA, por 2x0 no Estádio Rei Pelé.
Após a conquista do título o CRB disputou a Copa do Nordeste de 2002, que contou com a participação de 16 equipes que se enfrentaram no sistema de pontos corridos com turno único, no qual os quatro primeiros avançam para a semifinal. O CRB fez uma belíssima campanha e terminou em 6° colocado. Ao todo o clube disputou 15 jogos, tendo vencido seis, empatado outras seis e peridido três apenas. Dessa forma o clube somou 24 pontos e ficou apenas um ponto atrás do Santa Cruz, que foi o quarto colocado. Os resultados mais marcantes ao longo desta campanha foram: Botafogo da Paraíba 1x4 CRB; CRB 3x1 Bahia; Sport 2x2 CRB e Ceará 1x1 CRB. Já sem poder contar com Diego Silva, o principais destaques da equipe foram Fernando César, Marquinhos Paraná e o atacante Silvio.
Nesse mesmo ano o CRB disputou o Campeonato Brasileiro - Série B, que reuniu 26 equipes. Na primeira fase da competição todas as equipes se enfrentaram no sistema de pontos corridos com turno único, na qual os oito mais bem colocados avançariam para a disputa do mata-mata. O CRB representou bem Alagoas e fez uma das melhores campanhas da competição, terminando como 9º colocado com a mesma pontuação do Remo, que foi o oitavo. Ao todo o CRB disputou 25 jogos e conseguiu vencer 10, empatou 8 e perdeu 7 apenas.
2003: CRB rebaixa o CSA
No Campeonato Alagoano 2003 o CRB enfrentou o CSA no Trapichão pela última rodada da fase classificatória da competição com o rival brigando contra o rebaixamento. O CRB não se intimidou e tratou de frustrar os planos do CSA, vencendo o clássico pelo placar de 4x2. O campeonato seguiu e o CRB conseguiu chegar à final, porém a tentativa de bicampeonato acabou frustada após o clube ser goleado em casa pela equipe do ASA por 4x1. No jogo de volta, em Arapiraca o CRB venceu por 2x1, mas esse resultado não foi suficiente para dar o título ao clube regatiano.
Nesse mesmo ano o CRB esteve envolvido na disputa do Brasileiro - Série B e da Copa do Brasil. No dia 5 de fevereiro o CRB entrou em campo no Rei Pelé pela primeira fase da Copa do Brasil para enfrentar o Atlético Mineiro. Apesar do esforço, a partida terminou com derrota por 1 a 0. No jogo da volta o CRB não teve forças para resistir ao Atlético que goleou o Galo por 4 a 0 no Estádio Independência, desta forma o clube acabou eliminado na primeira fase da competição.
A Série B de 2003 contou com a presença de 24 equipes. Na primeira fase as equipes se enfrentaram no sistema de pontos corridos com turno único, na qual os oito melhores avançariam para o mata-mata. A campanha do CRB não foi muito boa e o clube brigou na parte de baixo da tabela, terminando a competição como 17º colocado, fazendo ao todo 23 jogos, tendo vencido 7, empatado 6 e perdido 10.
2005: O Milagre de Criciúma
O CRB começou o ano de 2005 com o pé esquerdo. O clube foi finalista do primeiro turno do Campeonato Alagoano, mas perdeu o título para o ASA. No segundo turno o clube fez uma campanha ruim e ficou de fora das semifinais.
Após a eliminação no Estadual, o CRB se concentrou na disputa do Campeonato Brasileiro - Série B 2005. Com um time carente de grandes reforços e com baixo nível técnico, o CRB precisou de todo apoio de sua torcida para superar os adversários que o clube teve pela frente. Jogo a jogo o lema do clube era superação; na base da vontade e da entrega o CRB foi conseguindo fazer seus resultados, mas um jogo mudaria tudo. 10 de setembro de 2005, o CRB enfrentaria o Criciúma em pleno Estádio Heriberto Hilsse pela última rodada da Série B. Somente a vitória interessava o Galo que lutava contra o rebaixamento. No começo do jogo o time da casa foi melhor e abriu o placar, 1 a 0 Criciúma. Conforme o tempo passava o nervorsismo aumentava para o CRB. Aos 38 minutos do segundo tempo, quando o placar ainda marcava 1x0, começou a reação do Galo. O atacante Zé Carlos de cabeça empatou o jogo. A comemoração foi grande, mas o CRB ainda precisava marcar mais um. Aos 44 minutos Zé Carlos foi empurrado dentro da área e o árbitro assinalou pênalti. Josimar bateu com confiança e converteu, marcando o gol da permanência de Alagoas na Segunda Divisão. O resultado ganhou drama ainda maior quando o Criciúma acertou na trave regatiana aos 47 minutos. Com o apito final a emoção tomou conta de todos os que estavam envolvidos naquele jogo e o torcedor regatiano relembra até hoje esse dia que ficou marcado na história do futebol alagoano como "o milagre de Criciúma".
Campeonato Brasileiro - Série B de 2007
Depois de vários anos lutando contra o rebaixamento na Série B o CRB conseguiu almejar novos rumos no ano de 2007. Apesar da frustação de ficar de fora das finais do Campeonato Alagoano e não conseguiu uma vaga para a Copa do Brasil do ano seguinte, o CRB conseguiu fazer bonito na Série B.
O Campeonato Brasileiro - Série B de 2007 contou com a presença de 20 equipes e foi já disputado neste formato atual contendo dois turnos, na qual somente os quatro melhores conseguem o acesso à primeira divisão e os quatro piores são rebaixados para a terceira divisão nacional.
Mesmo com um time e investimento abaixo de muitas das equipes que disputaram a Série B naquele ano, o CRB conseguiu surpreender a todos e lutar pelo acesso à elite. Ao todo o Galo fez 38 partidas, tendo vencido 15, empatado 8 e perdido outras 15, somando, no total, 53 pontos. Dessa forma o Galo terminou a competição em 8º lugar, com apenas seis pontos a menos que o Vitória que foi o quarto colocado. O atacante Júnior Amorim foi o destaque do CRB na competição, tendo marcado 15 gols e sido muito importante na boa campanha da equipe regatiana.
Rebaixamento em 2008
Em 2008 novamente o Galo ficou de fora das finais do Campeonato Alagoano, tendo sido eliminado pelo ASA na semifinal após dois empates (1x1 e 2x2), o ASA tinha melhor campanha e por isso, mesmo sem ter vencido conseguiu a vaga para a decisão.
Na Série B desse mesmo ano o CRB realizou uma péssima campanha, tendo ocupado a última colocação da tabela na maior parte da competição. Ao todo, o clube disputou 38 partidas, tendo conseguido apenas 5 vitórias, 9 empates e 24 derrotas. Dessa forma terminou em último colocado na competição e acabou sendo rebaixado para a terceira divisão pela primeira vez na sua história.
2009 - 2010: A Luta do CRB na Série C
Em 2009 o CRB enfrentou novamente o CSA na última rodada do Campeonato Alagoano podendo rebaixar o rival caso vencesse o jogo. A partida foi disputada no Estádio Rei Pelé, em Maceió e ficou marcada pelo tumulto nas arquibancadas. Dentro de campo, o Galo conseguiu vencer o seu rival por 2x1, resultado que levou o CSA para a Segundona do ano seguinte. Os gols foram marcados por Calmon e Da Silva, ex-jogador do CSA. Mesmo com a vitória o CRB não se classificou para as semifinais do Estadual.
Na Série C de 2009, o CRB ficou no grupo B ao lado de ASA, Icasa, Salgueiro e Confiança. Logo na estreia o CRB perdeu o clássico para o ASA em pleno Rei Pelé por 1x0. Na sequência da primeira fase o CRB fez mais sete jogos, tendo conseguido apenas duas vitórias e sofrido cinco derrotas, somando apenas seis pontos. Com essa campanha decepcionante, o CRB terminou em quatro colocado no grupo, somente na frente do Confiança, tendo corrido risco de rebaixamento.
Em 2010 mais uma vez o Galo vai mal e fica de fora das semifinais do Campeonato Alagoano. Nesse mesmo ano o clube também participou da Copa do Nordeste, tendo feito uma campanha mediana, sem conseguir se classificar para o mata-mata.
Na Série C de 2010, o CRB faz outra campanha decepcionante e chega à última rodada correndo sério risco de rebaixamento. Com apenas oito pontos conquistados, o Galo teria de derrotar o ABC no Rei Pelé para conseguir escapar do rebaixamento. O problema era que o adversário era o clube com a melhor campanha na competição e já vinha de cinco partidas sem perder. Mesmo sabendo da desvantagem o CRB foi para cima já que a vitória significava a permanência do Galo na terceira divisão. O único gol do jogo foi marcado aos 23 minutos do segundo tempo por Luciano Dias. Após o gol o CRB sofreu pressão do ABC, mas conseguiu segurar o resultado que tirou o clube da lanterna do grupo e livrou o Galo do rebaixamento.
Reestruturação e a volta da hegemonia no estado
2011: recomeço e acesso
2011 parecia ser um ano para ser esquecido na história do CRB. O clube vivenciava a maior crise dos seus quase 100 anos de história e a situação parecia sem solução. O clube já estava a dez anos sem conquistar um único título sequer, os jogadores estavam a quase três meses sem recebr salário e o clube estava afundado em dívidas. Ninguém queria assumir o clube, até que o ilustre Marcos Barbosa resolveu aceitar o imenso desafio de tirar seu clube do coração dessa situação dramática.
O clube iria disputar o Campeonato Brasileiro de Futebol de 2011 - Série C e era difícil se pensar em uma campanha tranquila na competição, ainda mais depois de dois anos lutando contra o rebaixamento. O principal objetivo do então presidente era primeiro organizar a situação financeira do clube para só então as glórias começaram a vir. Para quitar as dívidas e ainda conseguir arcar com o salário do elenco, que era prioridade para o momento, o clube precisou se desfazer de um de seus maiores patrimônios, o Campo da Pajuçara, o famoso estádio onde o clube viveu diversas glórias no passado. O campo foi à leilão e com o dinheiro obtido foi possível pagar o salário atrasado dos funcionários. A partir daí começou uma luta pela sobrevivência na Série C, onde a dedicação e a entrega Fizeram toda a diferença.
Ninguém esperava que os resultados da boa gestão do clube fossem surgir tão rapidamente. Na primeira fase do Brasileirão Série C, apesar do começo ruim, o CRB conseguiu se superar dentro de campo e conseguiu a classificação para a próxima fase. Na segunda fase veio a reação: Num grupo bastante complicado que contava com a presença de Payssandu, Fortaleza e América-RN, com apenas duas vagas disputadas pelas quatro equipes, o CRB arrancou uma sequência invicta de seis jogos, se classificando como primeiro colocado do grupo o que garantiu o acesso e ainda o seu lugar na final. Na final o galo enfrentou o primeiro colocado do outro grupo e melhor time da competição, o Joinville. O CRB não teve chance alguma diante da equipe catarinense. Uma derrota no Rei Pelé por 3 x 1 no primeiro jogo tornou muito remotas as chances do título, inédito não só para o time alvi-rubro, mas para o futebol de Alagoas. No jogo de volta, o CRB tomou um passeio perdendo por 4 x 0 na Arena Joinville. Apesar da frustração na final, só restaram comemorações para os torcedores do CRB, que no próximo ano poderão acompanhar o retorno de seu clube à segunda divisão brasileira.
2012: Centenário, quebra do tabu no Estadual e rebaixamento
Em janeiro de 2012 a diretoria do CRB começou a remodelar o elenco do clube para a disputa do Campeonato Alagoano e da Série B. O planejamento era fazer um ano inesquecível, já que era o aniversário de cem anos do Galo. Foram feitas diversas contratações para cumprir os dois objetivos do clube para esse ano: ser campeão estadual e se manter na segunda divisão. Na primeira partida do ano o CRB goleou o seu maior rival, CSA, por 3 a 0. Na segunda rodada do Estadual uma vitória fora de casa sobre o CEO confirmaram a boa fase do clube. Entretanto dois tropeços em casa fizeram com que a desconfiança voltasse a pairar sobre o elenco, mas com a volta de resultados positivos, o CRB se classificou para a semifinal do primeiro turno do Estadual. Como a equipe alvirubra teve a melhor campana da primeira fase seu adversário na semifinal foi o Murici. Com um empate fora de casa e uma grande goleada por 5 a 0 no Rei Pelé o CRB assegurou sua vaga na decisão do primeiro turno, onde o adversário da vez seria o ASA. Na final o Galo contou com a genialidade de seus ídolos Geovane e Elsinho para se tornar o campeão do primeiro turno do Estadual, garantindo antecipadamente uma vaga na grande final. Mas não foi fácil. Após dois empates por 2 a 2 o título foi decidido nos pênaltis com vitória para o CRB por 4 a 2.
No segundo turno uma grande sequência de resultados negativos deixaram o CRB de fora das semifinais. No dia 5 de maio o CRB conheceu o seu adversário na grande final: O ASA, que foi campeão do segundo turno. Mais uma vez contando com a genialidade de seus ídolos o CRB conseguiu superar o time arapiquense. Una vitória em casa por 2 a 1 e um empate sem gols em Arapiraca fizeram do CRB o campeão do Campeonato Alagoano de Futebol de 2012. O título não poderia ter vindo num momento melhor, já que o clube já estava a dez anos sem ser campeão, além de que o dinheiro arrecadado seria importante para a montagem do elenco que irá disputar a Série B, além de que o clube ainda precisava acertar as últimas pendências quanto à sua situação financeira.
Após o título estadual, o CRB chegou empolgado para a disputa da Série B, entretanto após um começo com diversos resultados negativos, ocupando até mesmo a última posição da tabela, a desconfiança voltou a pairar sobre o elenco do Galo. Com o avançar da competição o CRB conseguiu se entrosar e se acertar dentro de campo, consiguindo resultados expressivos jogando em Maceió, alcançando até a sétima colocação na tabela, com chances de entrar na disputa pelo acesso a primeira divisão, mas com a venda de Elsinho para o Figueirense, o CRB voltou a somar resultados negativos, entrando de vez na briga contra o rebaixamento, depois de uma derrota pelo placar de 4 a 0 diante do Guarani. Na reta final do Campeonato, o Galo acordou conseguindo resultados positivos, como a vitória sobre o Ceará por 2 a 0, com gol antológico de Geovane em cobrança de falta de antes do meio-campo. Na última rodada o CRB encarou o ASA no Fumeirão precisando de uma vitória sobre o rival e uma combinação de resultados para escapar do seu segundo rebaixamento. O Galo fez a sua parte e derrotou o rival por 4 a 2, mas os resultados da rodada não foram favoráveis ao time regatiano, que não conseguiu escapar do rebaixamento para a Série C de 2013.
2013: Bicampeão Estadual e decepção na Série C
Na Copa do Nordeste de 2013 o CRB caiu no Grupo D, juntamente de Santa Cruz, Campinense e Feirense. O Galo estreou perdendo para o Santa Cruz no Arruda por 1 a 0. Na segunda rodada venceu o Freirense no Rei Pelé por 3 a 1. O que dificultou a situação do CRB na competição foram os dois jogos seguidos contra o Campinense, no qual o clube perdeu na Paraíba por 1 a 0, e também no Rei Pelé por 2 a 1. Na quinta rodada venceu novamente a equipe do Freirense, por 2 a 1. Na última rodada da fase de grupos o Galo entrou em campo no Rei Pelé num confronto direto contra o Santa Cruz pela classificação para as quartas de final. Apesar de jogar em casa, o Galo perdeu o confronto por 3 a 2.
O CRB estreou no Campeonato Alagoano 2013 no dia 9 de março contra o Corinthians Alagoano no Nelsão da Via Expressa, empatando por 2 a 2. Na segunda rodada o CRB goleou o Murici por 4 a 1 no Estádio Rei Pelé. Na rodada seguinte enfrentou seu maior rival CSA no primeiro Clássico das Multidões do ano, que terminou com empate por 1 a 1. Na quarta rodada da competição o CRB aplicou uma das maiores goleadas da competição, 6 a 0 sobre o CEO no Rei Pelé. Na rodada seguinte o CRB sofreu sua primeira derrota na competição, 1 a 0 diante do ASA. No Rei Pelé o CRB deu o troco e derrotou o time de arapiraca pelo mesmo placar. O Galo ainda sofreria uma derrota para o CEO também por 1 a 0, antes de embalar três vitórias seguidas pelo placar mínimo contra CSA, Murici e Corinthians Alagoano, terminando a primeira fase com a melhor campanha.
Na semifinal do Estadual o CRB teve dois confrontos dificeis contra o CEO. No jogo de ida, empate por 1 a 1 com gol salvador de Carlão nos minutos finais, e vitória apertada por 2 a 1 no Rei Pelé, com gol de Gleydson Souza na prorrogação. Na final o time regatiano enfrentou seu maior rival, o CSA. No jogo de ida o Galo foi muito superior e conseguiu um resultado importante, fazendo 4 a 2 no rival. No jogo da volta, o CSA conseguiu vencer por 1 a 0 com gol marcado nos momentos finais da partida e levou a decisão para os pênaltis. O time regatiano foi mais eficiente nas cobranças e venceu o duelo, conquistando o bicampeonato alagoano e ainda por cima em pleno ano de centenário do seu maior rival.
Pela Copa do Brasil o time do CRB chegou na segunda fase da competição, depois de eliminar o FAST da Amazônia. O adversário do time alagoano na segunda fase foi o Botafogo. O jogo de ida foi em Maceió, e teve domínio do CRB, que apesar disso não conseguiu superar o experiente goleiro Jefferson, a partida terminou 0 a 0. No jogo da volta, o CRB não teve forças para segurar o time carioca, que fez 3 a 0 e avançou para a fase seguinte.
A grande decepção do Galo na temporada foi na Série C. Depois de um ótimo acesso conquistado em 2011, o CRB era um dos candidatos para conseguir o acesso à segunda divisão do ano seguinte. Apesar do favoritismo, o time do CRB se mostrou muito frágil e ineficiente, o que tirou todas as possibilidades do clube brigar pelas primeiras colocações de seu grupo. Na última rodada, o CRB entrava em campo precisando de um resultado positivo para conseguir escapar do rebaixmento para a Quarta Divisão. A partida era contra o Baraúnas e o CRB foi salvo com gol do atacante Denílson de cabeça aos 37 minutos do segundo tempo.
2014: A decepção no Estadual e o retorno à Série B
Em 2014 o CRB representou Alagoas na Copa do Nordeste pelo segundo ano consecutivo. Na estreia o CRB sofreu uma goleada sonora para o Ceará por 5 x 0 no Estádio Castelão. O CRB conseguiu se recuperar na competição e se classificou para as quartas de final. Mas quartas de final o CRB enfrentou o América-RN. No primeiro jogo o Galo venceu por 2x0 no Rei Pelé, e tinha tudo para se classificar para a semifinal, mas o CRB acabou sendo surpreendido e foi goleado na Arena das Dunas por 4x0. O mesmo sentimento de frustração se repetiu no Campeonato Alagoano. O CRB tinha tudo para ser tricampeão estadual em 2014, tendo feito a melhor campanha da competição e ainda batido o ASA, recordista de títulos na última década, na semifinal. A decisão pelo título foi contra o Coruripe. Após perder a primeira partida fora de casa por 1x0 o alvirrubro não conseguiu reverter o resultado, empatando o jogo da volta em casa por 0x0 perdendo assim o título de tricampeão alagoano.
O CRB também disputou a Copa do Brasil pelo segundo ano consecutivo. Na primeira fase o Galo eliminou o desconhecido Rondonópolis com um empate fora de casa por 2 a 2 e uma vitória simples no Rei Pelé. Na segunda fase o CRB enfrentou o São Paulo conseguindo uma emocionante vitória de virada por 2 a 1 no Rei Pelé. No jogo de volta, uma derrota por 3 a 0 no Estádio Morumbi eliminou o CRB da competição.
Depois de um começo mal no brasileirão o CRB parecia que enfim ia embalar no campeonato, mas tropeços dentro de casa deixaram a torcida um pouco angustiada e preocupada com a sequência do campeonato. Depois de uma vitória por 3 a 0 sobre o até então invicto Fortaleza, melhor time da competição, o Galo foi para a última rodada da primeira fase precisando de uma vitória dentro de casa e de uma combinação de resultados, para a felicidade da torcida regatiana o Galo bateu o Cuiabá por 3x0 e todos os outros resultados favoreceram o time que de quinto colocado pulou para segundo, se classificando assim para as quartas de final, fase que dá o acesso à Série B. O Regatas enfrentou o Madureirana decisão pela vaga na segundona, venceu o primeiro jogo fora de casa por 2x1 e confirmou o acesso vencendo mais uma vez por 2x0 no Rei Pelé lotado. Na sequência do campeonato, na semifinal, o CRB enfrentou o Macaé e foi goleado fora de casa por 4x0 e na partida de volta o jogo não saiu do 0x0, chegava ao fim a luta do Galo na terceirona. Os destaques do CRB durante essa campanha foram os meias Clebinho, Éder e Válber, o volante Olívio, o atacante Magrão, além do goleiro Júlio César e do zagueiro Gabriel.
2015: Revanche no estadual e Série B
O CRB novamente foi uma das duas equipes que representaram Alagoas na Copa do Nordeste. No Grupo E ao lado de Bahia, Campinense e Globo, acabou eliminado ainda na fase de grupos. O Galo fez seis partidas na Copa do Nordeste, vence uma, empatou quatro e perdeu uma apenas, somando sete pontos e saldo de um gol negativo.
No Campeonato Alagoano, a equipe estreou na Copa Maceió com derrota diante do CEO por 1x0 em Olho d'Água das Flores, mas conseguiu embalar uma sequência de quatro vitórias seguidas - duas delas sobre o arquirrival CSA. Após um tropeço diante do Ipanema fora de casa, goleou o CEO no Trapichão por 5x0 com destaque para Clebinho, que marcou três gols. Na última rodada venceu o Coruripe por 2x1. O CRB enfrentou o ASA na semifinal com vitória regatiana no primeiro jogo por 2x0 e na volta o ASA venceu por 2x1, com Clebinho marcando o gol da classificação para a final. Numa revanche, o título estadual foi decidido novamente entre CRB e Coruripe com o CRB se tornando campeão estadual pela 28ª vez. Empate por 1x1 no Gerson Amaral, com golaço do meia Clebinho e vitória em casa por 2x0 no Rei Pelé, gols de Zé Carlos e Gleidson Souza.
No Campeonato Alagoano, a equipe estreou na Copa Maceió com derrota diante do CEO por 1x0 em Olho d'Água das Flores, mas conseguiu embalar uma sequência de quatro vitórias seguidas - duas delas sobre o arquirrival CSA. Após um tropeço diante do Ipanema fora de casa, goleou o CEO no Trapichão por 5x0 com destaque para Clebinho, que marcou três gols. Na última rodada venceu o Coruripe por 2x1. O CRB enfrentou o ASA na semifinal com vitória regatiana no primeiro jogo por 2x0 e na volta o ASA venceu por 2x1, com Clebinho marcando o gol da classificação para a final. Numa revanche, o título estadual foi decidido novamente entre CRB e Coruripe com o CRB se tornando campeão estadual pela 28ª vez. Empate por 1x1 no Gerson Amaral, com golaço do meia Clebinho e vitória em casa por 2x0 no Rei Pelé, gols de Zé Carlos e Gleidson Souza.
Na Copa do Brasil, o CRB eliminou o Amadense na primeira fase, mas acabou sendo eliminado pelo Grêmio na segunda fase com derrota de 3 a 1 no Rei Pelé.
Em seu retorno à Série B, o CRB esteve oscilando na tabela até conseguir sua segunda maior sequência invicta em campeonatos brasileiros(atrás apenas da sequência invicta de 9 jogos em 2006) - foram sete jogos consecutivos sem derrotas: Oeste 0x0 CRB, ABC 0x0 CRB, CRB 1x0 América Mineiro, Macaé 0x0 CRB, CRB 2x1 Mogi Mirim, Boa Esporte 1x3 CRB e CRB 3x2 Santa Cruz. Após o empate contra o Vitória em casa e uma derrota para o Paysandu fora, o CRB perdeu as chances de acesso. Na 34ª rodada, o CRB confirma a permanência na Série B após a goleada por 4x1 contra o Atlético-GO. O CRB encerrou a temporada na 11º colocação e Zé Carlos tornou-se o primeiro jogador do clube a ser artilheiro de um campeonato nacional (19 gols em 24 jogos).
2016
Copa do Nordeste
O CRB juntamento com Coruripe foi uma das duas equipes que representaram Alagoas na Copa do Nordeste de 2016. No Grupo B ao lado de América de Natal, Coruripe e Estanciano, no qual o CRB teve a melhor campanha e se classificou como primeiro do Grupo B.
Na fase de grupos, o CRB enfrentou o Estanciano em Sergipe, no Francão, derrotando a equipe anfitriã por 2 a 1. Na segunda rodada, o CRB recebeu o Coruripe, sendo derrotado pelo placar de 1 a 0. Na terceira rodado, novamente no Rei Pele, o CRB recebeu o América de Natal, e depois de fazer 3 a 0, o América fez um gol de honra, terminando assim a partida em 3 a 1. Na rodada seguinte, o CRB foi até Natal encarar o América, na Arena das Dunas, mas o resultado foi desfavorável para o CRB: 1 a 0 para o América. A essa altura a classificação do grupo estava apertada, com todos os times tendo chances reais de classificação. Na penúltima rodada, o CRB foi até Coruripe, no Gerson Amaral, enfrentar a equipe do Coruripe, obtendo uma vitória expressiva de 3 a 1. Por fim, na última e decisiva rodada, precisando vencer para garantir classificação para às Quartas de Final, ou um empate desde que América e Coruripe também empatassem, o CRB recebeu o Estanciano no Rei Pelé. O placar não saiu do 0 a 0, mas não importava, pois no jogo em Natal, América e Coruripe empataram em 1 a 1. Como primeiro do Grupo B, com 10 pontos, contra 9 do América, 8 do Coruripe, e 5 do Estanciano, CRB se classificado para às Quartas de Final.
Nas Quartas de Final o CRB enfrentou o Sport obtendo um vitória expressiva no jogo de ida em Maceió, no Rei Pelé, por 2 a 1, mas infelizmente no jogo de volta foi derrotado por 1 a 0 na Ilha do Retiro, em Recife, sendo assim eliminado pelo critério de "gol marcado fora de casa". Entretanto, o CRB fez duas excelentes partidas, tanto de ida quanto de volta, demonstrando assim a evolução que o futebol alagoano vem adquirindo nos últimos anos.
O CRB termina a Copa do Nordeste de 2016 na 7ª colocação geral, com os mesmos 13 pontos que o Ceará e o Salgueiro, respectivamente, 5º e 6º colocados, pelo critério de desempate.
O "Bi" do Estadual
Em 2016, apesar de ter feito uma campanha contestada, o CRB conseguiu superar a tudo e a todos e foi o campeão alagoano, conquistando seu quarto título estadual nos últimos cinco anos.
O CRB começou sua campanha no Campeonato Alagoano com uma goleada sonora sobre o Murici por 5 a 1 no Trapichão, com dois gols de Lúcio Maranhão e do meia Marcelinho. Na segunda rodada, o Galo vai bem novamente e vence o clássico contra o ASA em pleno Municipal, por 2 a 1, com o atacante Lúcio Maranhão sendo decisivo mais uma vez, marcando um gol contra o seu ex-clube. Na terceira rodada, apesar de ter feito um jogo morno, conquistou sua terceira vitória na competição, batendo o Sete de Setembro por 2 a 1 no Rei Pelé. Na quarta rodada o Galo sente dificuladade pela primeira vez no campeonato, joga mal e perde para o Murici por 3 a 1. Na quinta rodada o clube se mostra outra vez com dificuldades, mas consegue a vitória por 1 a 0 sobre o CSE no Rei Pelé, com gol de Matheus Galdezani nos momentos finais do jogo. Na sexta rodada o CRB enfrenta o CSA, fazendo o primeiro clássico das multidões do ano de 2016. O Galo abre o placar com gol do lateral Bocão logo aos oito minutos de partida, mas acabou cedendo o empate. 1 a 1 foi o resultado final do clássico. Na sétima rodada o clube se recuperou fazendo uma boa partida diante da equipe do Sete de Setembro, vencendo por 4 a 1, e na rodada seguinte superou novamente o ASA, com gol decisivo do garoto Luidy e do volante Olívio, o CRB venceu por 3 a 1 em Maceió. Na nona rodada da competição o CRB sofre seu primeiro choque na competição. Em mais um jogo contra o CSA, o CRB, com dois jogadores a menos, perde o clássico por 4 a 1. Na última rodada o time regatiano é surpreendido pelo CSE, e perde a segunda partida seguida, 2 a 0 em Palmeiras dos Índios. Apesar disso o CRB liderou o seu grupo e garantiu sua classificação para o hexagonal final com a segunda melhor campanha da primeira fase.
O CRB começa bem o hexagonal. Vence o Coruripe por 2 a 1, com dois gols do artilheiro Lúcio Maranhão, e derrota novamente o ASA em Arapiraca por 2 a 1, com grande atuação do meia Dakson, autor de um gol de falta e uma assitência para o gol do atacante Neto Baiano. Após o bom começo o CRB votou a oscilar. Empatou em casa com o Santa Rita por 0 a 0, perdeu para o Murici por 3 a 1 também no Rei Pelé, e na última rodada do hexagonal perde mais uma para o CSA no ano de 2016: 2 a 1 foi o placar do jogo. Com uma campanha contestada, o CRB se classificou para a semifinal como terceiro colocado e foi para o confronto contra o Coruripe com muita desconfiança. Os assuntos que pairavam no ar eram sobre a permanência do treinador Mazola Júnior, e de alguns jogadores do elenco como Neto Baiano, Eriko Júnior, Diego Jussany, Gabriel e outros.
No primeiro jogo da semifinal o CRB venceu por 2 a 0, e foi para o segundo jogo podendo até perder por um gol de diferença. Em Coruripe, o Galo se defendeu e perdeu por apenas 1 a 0, resultado que garantiu o CRB na final, mas aumentaram as desconfianças para o confronto contra o temido CSA. No primeiro jogo da decisão o CRB entrou detetminado, e empurrado por sua torcida venceu o jogo por 2 a 0, com gols dos questionados Diego e Neto Baiano. No segundo jogo o Galo espantou de vez a desconfiança e venceu por 1 a 0 com mais um gol de Neto Baiano, que conseguiu sua redenção com a torcida regatiana. Terminava a luta do CRB no Alagoano 2016, o Galo era novamente o melhor time do estado.
Copa do Brasil
O CRB fez sua estreia na Copa do Brasil de 2016 contra o Ivinhema, do Mato Grosso do Sul, no Estádio Saraivão, vencendo o duelo por 2 a 0 com gols de Luidy e Lúcio Maranhão, conseguindo a classificação para a próxima fase, sem haver necessidade de disputar o jogo de volta no Rei Pelé. Na segunda fase da competição o Galo enfrentou o Vasco da Gama. No jogo de ida o CRB foi melhor, criou mais chances e dificultou a vida do time cruzmaltino, que apesar de tudo venceu o jogo por 1 a 0 com gol do zagueiro Rodrigo em cobrança de falta. No jogo de volta, o CRB entrou determinado e novamente voltou a incomodar o time vascaíno. Com gol do lateral Diego cobrando falta, o time do CRB largou na frente ainda no primeiro tempo. A equipe regatiana dominou a partida e quase saiu com a vitória em São Januário, que levaria a partida para os pênaltis, e ainda daria fim a invencibilidade de seis meses do Vasco, mas aos 47' minutos de jogo, em um contra-ataque, Éder Luís lançou para área e encontrou o "zagueiro artilheiro" Rafael Vaz que encobriu o goleiro Juliano e empatou a partida, eliminando o time do CRB.
Série B
No Brasileirão Série 2016 o Clube de Regatas Brasil foi o único representante de Alagoas, uma das cinco equipes que representaram o Nordeste nesta Série B.
Mesmo com um elenco considerado de baixo nível técnico, com pouquíssimos reforços vindos para a Série B, o Galo da pajuçara mostrou garra, entrega, dedicação e comprometimento, conseguindo fazer uma belíssima campanha para o futebol de Alagoas.
No primeiro turno da competição o Galo surpreendeu a todos e terminou dentro do G4, zona que dá o acesso à primeira divisão nacional. O clube conseguiu ser um incômodo como visitante a todos os adversários, conseguindo somar pontos preciosos fora de casa (Londrina 0x1 CRB, Vila Nova 1x2 CRB, Atlético Goianiense 1x2 CRB, Joinville 1x3 CRB e Náutico 1x3 CRB). Dentro de casa, apesar de ter deixado de somar pontos importantes, o CRB ainda conseguiu fazer bons jogos e encantar o torcedor em alguns momentos. Ao todo no primeiro turno o clube disputou 19 partidas, tendo vencido 10 (sendo 5 fora de casa), empatado 3 e perdido 6 (sendo 3 em casa para Ceará, Vasco e Brasil de Pelotas por 0x3 1x2 e 1x2, respectivamente).
A paralisação do campeonato devido aos jogos olímpicos do Rio de Janeiro atrapalhou e muito o começo do segundo turno do CRB, o que dificultou bastante a situação do clube alagoano na briga pelo acesso. Nas primeiras 11 rodadas do segundo turno a campanha do CRB era como quem brigava para ão cair. Foram apenas 2 vitórias, 4 empates e 5 derrotas (4 delas dentro de casa). Com apenas 10 pontos conquistados em 33 disputados o CRB caiu de 3° para 8° na tabela e via cada vez mais clubes da parte de baixo da tabela se aproximando. Apenas após a derrota para o Paraná por 5x3 na Vila Capanema que acabou com a invencibilidade de 9 jogos sem perder fora de casa, o clube voltou a reagir na competição mantendo vivo o sonho do acesso. Na 31a rodada da competição o CRB derrotou o Vasco da Gama em pleno São Januário por 2x1 com dois gols do artilheiro Zé Carlos. Na rodada seguinte venceu em casa depois de 4 jogos, por 2x1 de virada sobre o Joinville. Venceu novamente em casa na 34a rodada no duelo contra o Náutico clube que também está brigando pelo acesso, por 1x0. Na rodada seguinte venceu a equipe do Tupi-MG em Juiz de Fora num incomum 4x3, onde o CRB chegou a abrir 4 a 0 no placar com atuação inspirada do atacante Wellington Júnior, autor de três gols nessa partida. O CRB continuava sonhando com o acesso, mesmo com a derrota em casa para o Payssandu na 36a rodada, mas para alcançar seu objetivo precisava contar com tropeços de Bahia e Náutico. Porém as chances de acesso foram exterminadas com a derrota para o Brasil de Pelotas por 1 a 0 na penúltima rodada da competição. Já na última rodada, apenas para tentar encerar bem a competição, o CRB goleou a Luverdense no Estádio Rei Pelé por 3 a 0, terminando a Série B em 7° colocado.
2017: Tricampeão alagoano
Pela Copa do Nordeste 2017 o CRB começou muito bem a sua campanha. Nas primeiras quatro rodadas o Galo havia vencido duas partidas (CRB 2x1 CSA e CRB 2x0 ABC) e também enpatado duas (Itabaiana 0x0 CRB e ABC 0x0 CRB. Dessa forma o clube liderava o Grupo E com oito pontos e faria os dois próximos jogos no Estádio Rei Pelé. Mesmo tendo tudo para se classificar o Galo não conseguiu fazer bons resultados e acabou eliminado na primeira fase em 2° colocado com nove pontos. O mesma frustação aconteceu também na Copa do Brasil 2017 com o CRB sendo eliminado precocemente na primeira fase após perder para o Altos-PI por 2 a 0 fora de seus domínios.
No Campeonato Alagoano o clube fez uma campanha honrosa e conseguiu conqusitar o tricampeonato com autoridade, tendo novamente vencido os dois jogos da decisão contra o CSA. Durante a primeira fase da competição o clube foi contestado em alguns momentos por ter apresentado dificuldades contra equipes de baixa qualidade técnica e investimento bastante inferior. Apesar disso o clube cresceu na competição e conseguiu mais uma vez o título de campeão alagoano, 30° de sua história e o terceiro de forma consecutiva.
Campanha do tri
PRIMEIRA FASE - CSE 1x1 CRB; CRB 4x0 Miguelense; CRB 2x0 Santa Rita; ASA 1x0 CRB; CRB 2x0 CSE; CRB 1x1 CSA; CRB 1x0 ASA; Miguelense 1x4 CRB; CSA 0x0 CRB e Santa Rita 0x0 CRB.
19 pontos, 10 jogos, 5 vitórias, 4 empates, 1 derrota, 15 gols marcados e 4 gols sofridos
13 pontos, 5 jogos, 4 vitórias, 1 empate, 0 derrotas, 10 gols marcados e 5 gols sofridos.
SEMIFINAL
Ida - Murici 1x1 CRB
local: Estádio José Gomes da Costa
data: 20 de abril de 2017
horário: 19h e 45 mins
Volta - CRB 2x1 Murici
local: Estádio Rei Pelé
data: 24 de abril de 2017
horário: 16h
FINAL
Ida - CRB 1x0 CSA
local: Estádio Rei Pelé
data: 31 de abril de 2017
horário: 16h
Para o primeiro jogo da decisão do Campeonato Alagoano, CSA e CRB optaram por um esquema mais defensivo. Foi um daqueles jogos muito bem estudados no qual uma única falha faz toda a diferença. As chances criadas foram pouquíssimas e a partida teve uma lance capital. Aos 44 minutos de partida, numa simples reposição de bola, o goleiro Juliano, do CRB, chutou para frente, a bola viajou enquanto a defesa azulina "cochilava" sem que ninguém tentasse fazer a interceptação, foi aí que brilhou a estrela do atacante Neto Baiano que se antecipou e venceu o goleiro Jeferson com apenas um simples toque, 1 a 0. No segundo tempo, também de pouquíssimas oportunidades, o CRB poderia ter feito o segundo, mas faltou tranquilidade ao Chico para definir a jogada. E ficou por mesmo: 1 a 0, resultado magrinho, mas deu ao Galo a vantagem de jogar pelo no segundo jogo.
Volta - CSA 2x3 CRB
local: Estádio Rei Pelé
data: 7 de maio de 2017
horário: 16h
O segundo jogo da decisão começou muito mais movimentado que o primeiro. Tudo que faltou nos primeiros noventa minutos da decisão foram demonstrados no primeiro tempo da partida. Mesmo sendo o CSA quem precisava do resultado, foi o CRB que começou pressionando e chegou ao gol com apenas 10 minutos de partida. Em cobrança de escanteio pelo lado direito, o zagueiro do galo, Adalberto subiu mais alto que todo e acertou uma forte cabeçada para botar para o fundo das redes, 1 a 0. Não demorou muito para o CSA acordar no jogo e logo aos 16 minutos o clube azulino conseguiu chegar ao empate com gol do lateral Celsinho de cabeça, mas a resposta alvirrubra foi imediata, e já aos 18 minutos mal deu tempo do torcedor azulino comemorar. Diego faz boa jogada pelo lado esquerdo e cruza, Mailson aproveita o vacilo da defesa azulina e manda para as redes. CRB na frente mais uma vez., também de cabeça, colocar novamente o CRB na frente. Aos 32 minutos foi a vez de Neto Baiano aparecer. O camisa 9 recebeu de costas pro gol, ajeitou, se virou e chutou de voleio, a bola vai no canto, sem chance para o goleiro Mota. Um golaço do atacante regatiano para aumentar ainda mais a vantagem do CRB. Mas quando o torcedor regatiano ainda fazia festa fora do estádio, Daniel Costa marcou de falta com no canto do goleiro Juliano, diminuindo o placar no Rei Pelé. As duas equipes se modificaram para o segundo tempo. O CSA foi para o desespero colocando mais dois atacantes, já o CRB optou por uma postura mais defensiva valorizando os contra-ataques. As duas equipes chegaram a criar algumas boas chances, mas nada que pudesse modificar a história do jogo. Fim de partida no estádio Rei Pelé: 3 a 2 para o CRB e 30° título Alagoano do para o Galo. Fora de campo muita festa da torcida alvirrubra.
CAMPEÃO ALAGOANA DE 1927 : ZÉBINO, MOACIR, XEXÉO, VIANA, BARBOSA, LUIZ, CAVENDISH, PAULO, SERGIPE, MARÃOZINHO e JACARÉ.
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